sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Teorias da Aprendizagem - Atividade


Neste módulo somos apresentados a uma considerável gama de aspectos teóricos sobre como aprendemos. O objetivo é que possamos aplicar os conceitos que tratamos nas aulas para a melhoria de nosso trabalho como educadores. Portanto, elaborem um fichamento levantando os principais aspectos de cada uma das teorias: as concepções de desenvolvimento (inatista e ambientalista), as concepções interacionistas de desenvolvimento de Piaget e Vygotsky, a teoria de ensino de Bruner, a teoria cognitivista da aprendizagem de Ausubel e a psicologia de Wallon. Em seguida, estabeleçam comparações entre as teorias e, por último, posicionem-se de maneira crítica em relação a pelos menos 2 delas. OBS: RESPONDA SOMENTE NO ESPAÇO DESTINADO PARA ISSO. NÃO UTILIZE ANEXOS, OK.

INATISMO

Nada depois do nascimento é importante, visto que o homem já nasce pronto, incluindo a personalidade, os valores, os hábitos, as crenças, o pensamento, a emoção e a conduta social.

O ser humano, concebido como biologicamente determinado, remete a uma sociedade harmônica, hierarquizada, que impossibilita a mobilidade social.

Na educação, esta concepção tem erroneamente levado a atitude de esperar que alunos “amadureçam naturalmente”, ou, mais grave ainda, de não esperar muito daqueles que por herança genética ou cultural não apresentam bom prognóstico. Afinal, se “filho de peixe peixinho é” e “pau que nasce torto morre torto” mesmo, para que tentar?

AMBIENTALISMO

Essa concepção, derivada da corrente filosófica empirista que valoriza a experiência sensorial como fonte de conhecimento, contrapõe-se à visão inatista por acreditar que o desenvolvimento do homem resulta das forças do ambiente que funcionam como estímulos para ele, e das experiências que ele vive.

O homem é visto como “uma tabula rasa” que vai acumulando conhecimentos a partir das sensações e das experiências que lhe ocorrem.

A aprendizagem, assim, é concebida como um processo de experiência e também como o resultado da experiência vivida pelo sujeito em seu contato com o meio.

Essa concepção vai ser fortemente defendida e difundida pelo Behaviorismo, e veremos, mais adiante, as repercussões disto na teoria da aprendizagem formulada por essa corrente teórica.

BEHAVIORISMO

De acordo com o pensamento comportamentalista, o objeto de estudo da Psicologia deve ser a interação entre o organismo e o ambiente.

Embora o comportamentalismo (ou behaviorismo) tenha raízes nos trabalhos pioneiros do estadunidense John B. Watson (1878-1958) e nos do russo Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), o estabelecimento dos seus princípios e teoria foi responsabilidade do psicólogo estadunidense Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), que se tornou o representante mais importante da corrente comportamental. Ele lançou o conceito de "condicionamento operante" a partir das suas experiências com ratos em laboratório, utilizando o equipamento que ficou conhecido como Caixa de Skinner (1953). Por esse conceito explicou que, quando um comportamento é seguido da apresentação de um reforço positivo (recompensa) ou negativo (supressão de algo desagradável), a frequência deste comportamento aumenta.

PIAGET - EPISTEMOLOGIA GENÉTICA

Esta teoria do desenvolvimento da inteligência foi desenvolvida pelo biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), e consiste em parte numa combinação das teorias filosóficas existentes à época, o apriorismo e o empirismo. Baseado em experiências com crianças a partir do nascimento até a adolescência, Piaget postulou que o conhecimento não é totalmente inerente ao próprio sujeito, como postula o apriorismo, nem provém totalmente do meio que o cerca, como postula o empirismo.

Para Piaget, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como da relação dele, sujeito, com o objeto.

Estágios de desenvolvimento

Para Piaget, o desenvolvimento humano obedece certos estágios hierárquicos, que decorrem do nascimento até se consolidarem por volta dos 16 anos. A ordem destes estágios seria invariável, embora os intervalos de tempo de cada um deles não sejam fixos, podendo variar em função do indivíduo, do ambiente e da cultura. São eles:

         Estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos) - a criança desenvolve um conjunto de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento físico da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói esquemas sensório-motores e é capaz de fazer imitações, iniciando a construir representações mentais.

         Estágio pré-operatório (dos dois aos seis anos) - a criança inicia a construção da relação de causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.

         Estágio operatório-concreto (dos sete aos onze anos) - a criança começa a construir conceitos através de estruturas lógicas, consolida a observação de quantidade e constrói o conceito de número. Seu pensamento, apesar de lógico, ainda está centrado nos conceitos do mundo físico, onde abstrações lógico-matemáticas são incipientes.

         Estágio operatório-formal (dos onze aos dezesseis anos) - fase em que o adolescente constrói o pensamento proposicional, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista, e sendo capaz de pensar cientificamente.

Estrutura e aprendizagem

Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir de uma perturbação se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo.

VYGOTSKY - SÓCIO-INTERACIONISMO

Os estudos de Lev Vygotsky (1896-1934) postulam uma dialética das interações com o outro e com o meio, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para Vygotsky e seus colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de aprendizagem que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais superiores.

Zona de desenvolvimento proximal

Um ponto central da teoria de Vygotsky é o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que afirma que a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento potencial. Em outras palavras, a ZDP é a distância existente entre o que o sujeito já sabe e aquilo que ele tem potencialidade de aprender. Seria neste campo que a educação atuaria, estimulando a aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. O conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a partir do que seria o novo potencial.

Interacionismo e desenvolvimento

Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina-se a ZDP e o nível de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.

No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky, encaixa-se na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP quanto a relação existente entre pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de aprendizagem.

Conectivismo

Discute-se atualmente, nesse cenário, se o conectivismo seria uma nova teoria de aprendizagem em rede, como defendido por George Siemens.

TEORIA DE ENSINO DE BRUNER

Jerome Seymour Bruner (Nova Iorque, 1915) é um psicólogo estadunidense, chamado o pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou o behaviorismo.

Um aspecto relevante de sua teoria é que o aprendizado é um processo ativo, no qual aprendizes constroem novas idéias, ou conceitos, baseados em seus conhecimentos passados e atuais. O aprendiz seleciona e transforma a informação, constrói hipóteses e toma decisões, contando, para isto, com uma estrutura cognitiva.

A estrutura cognitiva (esquemas, modelos mentais) fornece significado e organização para as experiências e permite ao indivíduo "ir além da informação dada". A aprendizagem torna-se, então, um processo interno e não um produto direto do ambiente, das pessoas ou de fatores externos àquele que aprende.

Bruner pesquisou o trabalho de sala de aula e desenvolveu uma teoria da instrução, que sugere metas e meios para a ação do educador, baseada no estudo da cognição. Muito da teoria está ligado à pesquisa do desenvolvimento infantil (especialmente Jean Piaget).

Embora Bruner seja um psicólogo por formação e tenha dedicado grande parte das suas obras ao estudo da psicologia, ganhou grande notoriedade no mundo da educação graças à sua participação no movimento de reforma curricular, ocorrido, nos EUA, na década de 60.

Bruner, considerado o mais conhecido por ter dito que "é possível ensinar qualquer assunto, de uma maneira intelectualmente honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de desenvolvimento" (1969,73, 76), do que por qualquer outro aspecto de sua teoria, desde que se levasse em conta as diversas etapas do desenvolvimento intelectual. Logo, a tarefa de ensinar determinado assunto a uma criança, é a de representar a estrutura deste em termos da visualização que a criança tem das coisas. Aqui o que é relevante em determinada matéria a ser ensinada é sua estrutura.

Ao ensinar, Bruner destaca o processo da descoberta, através da exploração de alternativas, e o currículo em espiral, capaz de oportunizar ao aprendiz rever os tópicos de diferentes níveis de profundidade. Segundo Bruner, "o ambiente ou conteúdos de ensino têm que ser percebidos pelo aprendiz em termos de problemas, relações e lacunas que ele deve preencher, a fim de que a aprendizagem seja considerada significante e relevante.

A idéia de desenvolvimento intelectual ocupa um lugar fundamental na teoria de Bruner. O desenvolvimento intelectual caracteriza-se:

a) Por independência crescente da resposta em relação à natureza imediata do estímulo;

b) O desenvolvimento intelectual baseia-se em absorver eventos, em um sistema de armazenamento que corresponde ao meio ambiente;

c) O desenvolvimento intelectual é caracterizado por crescente capacidade para lidar com alternativas simultaneamente, atender a várias seqüências ao mesmo tempo, e distribuir tempo e atenção, de maneira apropriada, a todas essas demandas múltiplas.

Bruner distingue três modos de representação do mundo pelos quais passa o indivíduo: arepresentação ativa, a representação icônica e a representação simbólica.

Tira-se desses três modos de representação que os indivíduos passam por três estágios de processamento e representação de informações: manuseio e ação, organização perceptiva e imagens, e pela utilização de símbolos. Segundo Bruner, não são exatamente "estágios", e sim fases internas do desenvolvimento.

O autor argumenta que:

“as teorias psicológicas de aprendizagem e desenvolvimento são descritivas, enquanto que uma teoria de ensino deve, além de levar em conta tais teorias, ser prescritiva. Deve principalmente concentrar-se em como otimizar a aprendizagem, facilitar a transferência ou a recuperação de informações. Deve também estabelecer regras concernentes à melhor maneira de obter conhecimentos e técnicas.”

Quatro são as características distintas e principais de uma teoria de ensino, quais sejam:

a) Deve apontar as experiências mais efetivas para implantar em um indivíduo a predisposição para a aprendizagem;

b) Deve especificar como deve ser estruturado um conjunto de conhecimentos, para melhor ser apreendido pelo estudante;

c) Deve citar qual a sequência mais eficiente para apresentar as matérias a serem estudadas;

d) Deve deter-se na natureza e na aplicação dos prêmios e punições, no processo dc aprendizagem e ensino.

Bruner concentra sua atenção na predisposição para explorar alternativas. Partindo da premissa que o estudo e a resolução de problemas baseiam-se na exploração de alternativas, propõe que a instrução deverá facilitar e ordenar tal processo por parte do aluno.

Três são fatores envolvidos no processo de exploração de alternativas: ativação, manutenção e direção. As instruções devem ser dadas de modo a explorar alternativas que levem à solução do problema ou à descoberta.

Apresenta quatro razões para ensinar a estrutura de uma disciplina:

a) Entender os fundamentos torna a matéria mais compreensível.

b) A segunda razão relaciona-se com a memória humana. Uma boa teoria é veículo não apenas para a compreensão de um fenômeno, como também para sua rememoração futura.

c) Uma compreensão de princípios e idéias fundamentais, como já se observou anteriormente, parece ser o principal caminho para uma adequada transferência de aprendizagem.

d) Pelo reexame constante do que estiver sendo ensinado nas escolas, em seu caráter fundamental, é possível diminuir a distância entre o conhecimento avançado e o conhecimento elementar.

A estrutura de uma matéria apresenta, segundo Bruner, três características fundamentais, todas inerentes à habilidade do estudante para dominar o assunto:

- forma da representação utilizada
- economia
- potência efetiva

A questão da seqüência, na aprendizagem, parece ser intuitiva para grande maioria dos que lidam com o ensino. Aqui a diferença entre Bruner e outros autores, refere-se ao fato de que ele formaliza a questão, e a coloca em termos operacional.

Bruner não encara o reforço da mesma maneira como ele é visto numa abordagem comportamentalista. Do ponto de vista behaviorista, o reforço tem um papel fundamental, pois o comportamento é modificado por conseqüências recompensadoras ou punitivas. Para Skinner, por exemplo, não é a presença do estímulo ou da resposta que leva à aprendizagem, mas sim a presença das contingências de reforço.

Bruner, por sua vez, refere-se ao reforço no sentido de que a aprendizagem depende do conhecimento de resultados, no momento e no local em que ele pode ser utilizado para correção. A instrução aumenta a oportunidade do conhecimento corretivo.

Relacionando desenvolvimento intelectual, ensino e professor, Bruner propõe que:

"O desenvolvimento intelectual baseia-se numa interação sistemática e contingente, entre um professor e um aluno, na qual o professor, amplamente equipado com técnicas anteriormente inventadas, ensina a criança."

Bruner destaca também o papel da linguagem no ensino:

"O ensino é altamente facilitado por meio da linguagem que acaba sendo não apenas o meio de comunicação, mas o instrumento que o estudante pode usar para ordenar o meio ambiente."

O texto dá ao leitor uma visão sumária do posicionamento de Bruner quanto ao desenvolvimento intelectual e ao processo instrucional. Bruner é também um dos autores da chamada "revolução cognitiva", se aceitarmos que a Psicologia Cognitiva "nasceu" em um encontro realizado no M.I.T., em 1956, do qual, além dele, participaram Noam Chomsky, George Miller, Herbert Simon e alguns outros nomes muito conhecidos na área.

Aqui, o "cognitivismo de Bruner" ficou quase que restrito aos modos de representação pelos quais o sujeito passa ao longo de seu desenvolvimento intelectual - ativo, icônico e simbólico - nos quais percebe-se uma clara influência piagetiana. Aliás, na prática, nos meios educacionais, Bruner é conhecido por estes modos representacionais e por termos como currículo em espiral e aprendizagem por descoberta.

Ao adotar esta "psicologia ideal", Bruner critica sua própria visão piagetiana anterior, na qual a criança é um construtor "solista" que constrói em níveis cada vez mais elevados de representação - e, pagando tributo a Lev Vygotsky, reconhece que a criança raramente constrói por si só, mas sim através de uma intencionalidade compartilhada: tudo o que "entra" na consciência é o que foi "acordado" interpessoalmente; somente aquilo a que a criança pode assegurar "concordância compartilhada" torna-se parte de sua representação do mundo. Sem dúvida, uma visão vygotskyana.


TEORIA DA APRENDIZAGEM DE AUSUBEL

Aprendizagem construtiva

1. O aluno é o construtor principal da sua própria aprendizagem;
2. Há conflito cognitivo quando o aluno contrapõe esquemas prévios com conceitos novos;
3. A metodologia didática preferencial deve ser a indutiva (parte dos fatos para os conceitos) mas também pode ser usada a metodologia dedutiva (parte dos conceitos para os fatos); a metodologia indutivo-dedutiva (científica) é menos utilizada;

Pontos fundamentais da aprendizagem significativa

O aluno só aprende quando encontra sentido no que aprende

1. Só encontra sentido se partir dos conceitos que já possui;
2. Só encontra sentido se partir das experiências que já tem;
3. Só encontra sentido se relacionar entre si os conceitos aprendidos;

O aluno aprende através de hierarquias conceptuais por

1. Aprendizagem superordenada;
2. Aprendizagem subordinada;
3. Aprendizagem combinatória;
4. Redes conceptuais, mapas conceptuais e marcos conceptuais;

Níveis básicos de aprendizagem

1) Percepção: aprender a perceber fatos, exemplos e experiências.
2) Conceptualização: aprender é conceptualizar (conceitos, teorias, princípios, leis, hipóteses).
3) Representação: aprender é sobretudo representar (construir imagens mentais).

 A Teoria Cognitivista da Aprendizagem de Ausubel

Aprendizagem Significativa

Processo por meio do qual uma nova informação é relacionada de maneira substantiva e não arbitrária a um aspecto relevante da estrutura cognitiva.

Aprendizagem Mecânica

Ocorre quando novas informações são aprendidas praticamente sem interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva (sem se ligar a subsunçores específicos).

Aprendizagem por Recepção

Ocorre quando o que deve ser aprendido é apresentado na sua forma final.

Aprendizagem por Descoberta

Ocorre quando o conteúdo principal a ser aprendido deve ser descoberto pelo aprendiz.

A aprendizagem por recepção ou por descoberta, só será significativa se o novo conteúdo se incorporar de forma substantiva, não-arbitrária e não-literal à estrutura cognitiva.

Subsunçor

É um conceito já existente na estrutura cognitiva capaz de servir de ancoradouro a uma nova informação de modo a que esta adquira significado para o sujeito.

Na aprendizagem significativa há um processo de interação no qual os conceitos mais relevantes e inclusivos interagem com o novo material, servindo de ancoradouro, incorporando-o e assimilando-o. A aprendizagem significativa caracteriza-se por uma interação entre os aspectos específicos e relevantes da estrutura cognitiva e as novas informações, por meio da qual essas adquirem significado e são integradas à estrutura cognitiva de maneira não-arbitrária e não-literal.

Ausubel vê o armazenamento de informação na mente humana como sendo altamente organizado, formando uma espécie de hierarquia conceptual. Os elementos mais específicos do conhecimento são ligados a (e assimilados por) conceitos, a ideias, a proposições mais gerais e inclusivas. A nova informação é armazenada de maneira arbitrária e literal, não interagindo com aquela já existente na estrutura cognitiva.

Ausubel não estabelece a distinção entre aprendizagem significativa e mecânica como sendo uma dicotomia mas sim como um continum. A aprendizagem só será significativa se o conteúdo descoberto estabelecer ligações a subsunçores relevantes já existentes na estrutura cognitiva.
Aprendizagem por descoberta não é necessariamente significativa, nem aprendizagem por recepção é obrigatoriamente mecânica.

Aprendizagem por descoberta e aprendizagem por recepção tanto podem ser significativas ou mecânicas. Ausubel não nega o valor da aprendizagem por descoberta, ou seja, o que é descoberto torna-se significativo da mesma forma que aquilo que é apresentado na aprendizagem receptiva.

O "Método da Descoberta" pode ser adequado a certas finalidades mas para a aquisição de grandes corpos de conhecimento isto é inexequível pelo que não há que criticar o "Método Expositivo". A aprendizagem por descoberta e por recepção podem ocorrer simultaneamente ao longo de um continum.

Aprendizagem Mecânica

         Incorporação não substantiva, arbitrária, literal de novo conhecimento à estrutura cognitiva.

         Não há esforço para integrar o novo conhecimento a conceitos existentes.

         Nenhum compromisso afectivo para relacionar novos conhecimentos aos conhecimentos prévios.

Aprendizagem Significativa

         Incorporação substantiva, não-arbitrária, não-literal de novo conhecimento à estrutura cognitiva.

         Esforço deliberado para ligar novo conhecimento a conceitos de ordem superior, mais inclusivos, na estrutura cognitiva.

         Compromisso afectivo de relacionar novos conhecimentos a conhecimentos prévios.

         Prática e exercícios contribuem para a aprendizagem significativa.

Condições para a ocorrência de aprendizagem significativa

1. O material a ser aprendido deve ser relacionável com a estrutura cognitiva do aprendiz.
2. O material deve ser potencialmente significativo.
3. O aprendiz deve manifestar uma disposição para relacionar o novo material à sua estrutura cognitiva.

Assimilação

É o processo que ocorre quando uma ideia, conceito ou proposição, potencialmente significativa, é assimilado sob uma ideia, conceito ou proposição já estabelecido na estrutura cognitiva.

Assimilação obliteradora

Ocorre quando o significado das novas ideias tende, ao longo do tempo, a ser assimilado pelos significados mais estáveis da estrutura cognitiva.

As vantagens da assimilação obliteradora ocorrem à custa da perda de diferenciação do conjunto de proposições detalhadas e de informações específicas que constituem o conhecimento. O processo de assimilação está não somente na aquisição e retenção de significados, mas também no fato de implicar um mecanismo de esquecimento subjacente a esses significados.

Modalidades de Aprendizagem Significativa

a) Aprendizagem subordinada: os novos conceitos vão encaixar em conceitos já existentes na estrutura cognitiva.

b) Aprendizagem subordinada derivativa: ocorre quando o material aprendido é entendido como um exemplo específico de um conceito já estabelecido na estrutura cognitiva.

c) Aprendizagem subordinada correlativa: ocorre quando o material é aprendido como uma extensão dos conceitos previamente aprendidos.

d) Aprendizagem superordenada: o conceito aprendido é mais extenso do que os conceitos existentes na estrutura cognitiva. Ocorre quando o conceito ou proposição, mais geral e inclusivo do que as ideias ou conceitos já estabelecidos na estrutura cognitiva, é adquirido a partir destes e passa a assimilá-los.

e) Aprendizagem significativa (Novak): a aprendizagem significativa subjaz à integração entre pensamento, sentimento e acção.

f) Aprendizagem significativa (Schwab): qualquer fenómeno educativo envolve quatro lugares-comuns.

        1. Aprendiz (aprendizagem);
        2. Professor (ensino);
        3. Matéria de ensino (currículo);
        4. Matriz social (contexto educativo);

Aprendizagem significativa Novak

        1. Aprendiz;
        2. Professor;
        3. Conhecimento;
        4. Contexto;
        5. Avaliação.

Marco conceptual

É uma forma de se organizar a matéria de uma disciplina em que se evidencia uma unidade no conceito geral.

Rede da disciplina: Forma como se organizam os conteúdos.

Mapa conceptual (desenvolvido por Novak): É uma forma de representar relações significativas entre conceitos na forma de proposições (palavras de enlace).

Mapa conceptual = Conceitos + Palavras de enlace + Formas e proposições verdadeiras

Se um aluno constrói proposições corretas acerca de um assunto e se sabe relacionar os respectivos conceitos de modo correto é porque aprendeu significativamente esse assunto.

Matriz

1. Oferece uma visão genérica e organizada de uma sequência de objectivos e conteúdos;
2. Permite verificar se as aprendizagens se distribuem por diversos níveis de complexidade;
3. Determinam as prioridades dos temas;
4. Oferecem apoio na estruturação das provas;
5. Flexibilizam as estratégias em função do ritmo de aprendizagem da turma;

Taxonomia de Bloom (objectivos educacionais e tipos de aprendizagem)

Domínio Cognitivo
        1. Nível do Conhecimento: o aluno compreende desde conhecimentos simples de fatos, fenómenos, acontecimentos, termos até conhecimentos complexos como processos, métodos, teorias e paradigmas;

        2. Nível da Compreensão: o aluno pressupõe competências para usar, organizar, interpretar e comunicar informação através de linguagem oral, escrita e gestual;

        3. Nível de Aplicação: o aluno pressupõe competências para usar os conhecimentos adquiridos em novas situações;

        4. Nível de Análise: o aluno pressupõe competências para distinguir o essencial do acessório;

        5. Nível de Síntese: o aluno pressupõe competências para a elaboração de novos produtos da educação;

        6. Nível de Avaliação: o aluno pressupõe competências para exprimir um julgamento quanto ao mérito de um acontecimento, fato ou propósito;

Domínio afetivo

        1. Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção selectiva;

        2. Resposta: participação ativa, Disposição para responder e Satisfação em responder;

        3. Valorização: Aceitação, Preferência e Compromisso (com aquilo que valoriza);

        4. Organização: Concepção de valor e Organização de um sistema de valores;

        5. Internalização de valores: comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento consistente, previsível e característico;

Domínio psicomotor

        1. Percepção;
        2. Resposta conduzida;
        3. Automatismos;
        4. Respostas complexas;
        5. Adaptação;
        6. Organização;

A PSICOLOGIA DE WALLON

A obra de Henri Wallon é perpassada pela idéia de que o processo de aprendizagem é dialético: não é adequado postular verdades absolutas, mas, sim, revitalizar direções e possibilidades.

Uma das consequências desta postura é a crítica às concepções reducionistas: Wallon propõe o estudo da pessoa completa, tanto em relação a seu caráter cognitivo quanto ao caráter afetivo e motor. Para Wallon, a cognição é importante, mas não mais importante que a afetividade ou a motricidade.

A Influência do Fator Orgânico e a Ênfase no Fator Social
Wallon reconhece que o fator orgânico é a primeira condição para o desenvolvimento do pensamento; ressalta, porém, a importância das influências do meio. O homem, para Wallon, seria o resultado de influências sociais e fisiológicas, de modo que o estudo do psiquismo não pode desconsiderar nem um nem outro aspecto do desenvolvimento humano. Por outro lado, para Wallon as potencialidades psicológicas dependem especialmente do contexto sócio-cultural. O desenvolvimento do sistema nervoso, então, não seria suficiente para o pleno desenvolvimento das habilidades cognitivas.

Desenvolvimento do Pensamento

Wallon define que desenvolvimento é o processo pelo qual o indivíduo emerge de um estado de completa imersão social em que não se distingue do meio para um estado em que pode distinguir seus próprios motivos dos motivos oriundos do ambiente. Deste modo, desenvolver-se torna-se-ia sinônimo de identificar-se em oposição ao mundo exterior.

O desenvolvimento ocorreria, para Wallon, por uma sucessão de estágios, à maneira da teoria de Piaget, mas através de um processo assistemático e contínuo, em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência. O desenvolvimento é movido por conflitos, dialeticamente, de maneira análoga à combinação de acomodação, assimilação e equilíbrio na teoria piagetiana. Entretanto, ao contrário de Piaget, Wallon acreditava que o processo não é tão bem delimitado, mas constante, podendo haver, inclusive, regressão: as aquisições de um estágio são irreversíveis, mas o indivíduo pode retornar a atividades anteriores ao estágio. Um estágio não suprime os comportamentos anteriores, mas sim os integra, resultando em um comportamento que é a acumulação das partes.

A teoria de Wallon confronta-se com o Behaviorismo neste ponto. Enquanto um comportamentalista acredita que a aprendizagem é um processo de modelagem onde vários comportamentos são condicionados e posteriormente extintos, Wallon afirma que o comportamento aprendido não é extinto, mas sim integrado ao posterior. Por exemplo, durante a aprendizagem da escrita, a criança primeiro aprende a desenhar algo semelhante a um círculo, para posteriormente "puxar a perninha" e escrever um "a". O comportamentalista afirma que o comportamento de desenhar o círculo foi extinto, mas Wallon vai mais além e afirma que foi integrado a outros comportamentos ou, para usar um termo mais adequado à teoria walloniana, integrado a outras aprendizagens.

Campos Funcionais

Para Wallon, a cognição está alicerçada em quatro categorias de atividades cognitivas específicas, às quais dá-se o nome de 'campos funcionais. Os campos funcionais seriam o movimento, a afetividade, a inteligência e a pessoa.

Movimento

O movimento seria um dos primeiros campos funcionais a se desenvolver, e que serviria de base para o desenvolvimento dos demais.

Os movimentos, enquanto atividades cognitivas, podem estar em duas categorias: movimentos instrumentais e movimentos expressivos. Os movimentos instrumentais são ações executadas para alcançar um objetivo imediato e, em si, não diretamente relacionado com outro indivíduo; este seria o caso de ações como andar, pegar objetos, mastigar etc. Já os movimentos expressivos têm uma função comunicativa intrínseca, estando usualmente associados a outros indivíduos ou sendo usados para uma estruturação do pensamento do próprio movimentador. Falar, gesticular, sorrir seriam exemplos de movimentos expressivos.

Wallon dá especial ênfase ao movimento como campo funcional porque acredita que o movimento tem grande importância na atividade de estruturação do pensamento no período anterior à aquisição da linguagem.

Afetividade

A afetividade, por sua vez, seria a primeira forma de interação com o meio ambiente e a motivação primeira do movimento.

À medida que o movimento proporciona experiências à criança, ela vai respondendo através de emoções, diferenciando-se, para si mesma, do ambiente. A afetividade é o elemento mediador das relações sociais primordial, portanto, dado que separa a criança do ambiente.

As emoções são, também, a base do desenvolvimento do terceiro campo funcional, a inteligência.

Inteligência

Na obra de Wallon, inteligência tem um significado bem específico, estando diretamente relacionada com duas importantes atividades cognitivas humanas: o raciocínio simbólico e alinguagem. À medida que a criança vai aprendendo a pensar nas coisas fora de sua presença, o raciocínio simbólico e o poder de abstração vão sendo desenvolvidos. Ao mesmo tempo, e relacionadamente, as habilidades linguísticas vão surgindo no indivíduo, potencializando sua capacidade de abstração.

Pessoa

Wallon dá o nome de pessoa ao campo funcional que coordena os demais. Seria este também o campo funcional responsável pelo desenvolvimento da consciência e da identidade do eu.

As relações entre estes três campos funcionais não são harmônicas, de modo que constantemente surgem conflitos entre eles. A pessoa, como campo funcional, cumpre um papel integrador importante, mas não absoluto. A cognição desenvolve-se de maneira dialética, em um constante processo de tese, antítese e síntese entre os campos funcionais.

Estágios de Desenvolvimento

Assim como na teoria piagetiana, a teoria de Wallon também propõe uma série de estágios do desenvolvimento mas, diferentemente daquele, não se limitando ao aspecto cognitivo[carece de fontes]. Além disso, Wallon é bem mais flexível na análise dos estágios: ao contrário de Piaget, Wallon não acredita que os estágios de desenvolvimento formem uma sequência linear e fixa, ou que um estágio suprima o outro. Para Wallon, o estágio posterior amplia e reforma os anteriores.

O desenvolvimento não seria, na obra walloniana, um fenômeno suave e contínuo; pelo contrário, o desenvolvimento seria permeado de conflitos internos e externos. Wallon deixa claro que é natural que, no desenvolvimento, ocorram rupturas, retrocessos e reviravoltas, o que para Piaget e os comportamentalistas parece algo improvável. Os conflitos, mesmo os que resultem em retorno a estágios anteriores, são fenômenos interentemente dinamogênicos, geradores de evolução.

Wallon afirma que os estágios se sucedem de maneira que momentos predominantemente afetivos sejam sucedidos por momentos predominantemente cognitivos. Usualmente, períodos predominantemente afetivos ocorrem em períodos focados na construção do eu, enquanto estágios com predominância cognitiva estão mais direcionados à construção do real e compreensão do mundo físico. Este ciclo não é encerrado, mas perdura pela vida toda, uma vez que a emoção sobrepõe-se à razão quando o indivíduo se depara com o desconhecido. Deste modo, afetividade e cognição não são estanques e se revezam na dominância dos estágios.

Estágio impulsivo-emocional

Do nascimento até aproximadamente o primeiro ano de vida, a criança passa por uma fase denominada estágio impulsivo-emocional. É um estágio predominantemente afetivo, onde as emoções são o principal instrumento de interação com o meio. A relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos intraceptivos e fatores afetivos.
O movimento, como campo funcional, ainda não está desenvolvido, a criança não possui perícia motora. Os movimentos infantis são um tanto quanto desorientados, mas a contínua resposta do ambiente ao movimento infantil permite que a criança passe da desordem gestual às emoções diferenciadas.

Estágio sensório-motor e projetivo

Dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida, a criança passa pelo estágio sensório-motor e projetivo. É uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. A inteligência, nesse período, é tradicionalmente particionada entre inteligência prática, obtida pela interação de objetos com o próprio corpo, e inteligência discursiva, adquirida pela imitação e apropriação da linguagem. Os pensamentos, nesse estágio, muito comumente se projetam em atos motores.

Estágio do personalismo

Ao estágio sensório-motor e projetivo sucede um momento com predominância afetiva sobre o indivíduo: o estágio do personalismo. Este estágio, que se estende aproximadamente dos três aos seis anos de idade, é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da auto-consciência. Uma consequência do caráter auto-afirmativo deste estágio é a crise negativista: a criança opõe-se sistematicamente ao adulto. Por outro lado, também se verifica uma fase de imitação motora e social.

Estágio categorial

O estágio do personalismo é sucedido por um período de acentuada predominância da inteligência sobre as emoções. Neste estágio, usualmente chamado estágio categorial, a criança começa a desenvolver as capacidades de memória e atenção voluntárias. Este estágio geralmente manifesta-se entre os [seis e os onze anos de idade].
É neste estágio que se formam as categorias mentais: conceitos abstratos que abarcam vários conceitos concretos sem se prender a nenhum deles. Nesta fase, por exemplo, uma criança que antes associasse o conceito de "triângulo" a triângulos equiláteros (porque este tenha sido apresentado como um exemplo de triângulo) adquirirá a habilidade de compreender que mesmo "formatos" diferentes—triângulos isósceles e escalenos—também são abarcados pelo conceito de "triângulo".

No estágio categorial, o poder de abstração da mente da criança é consideravelmente amplificado. Provavelmente por isto mesmo, é nesse estágio que o raciocínio simbólico se consolida como ferramenta cognitiva.

Estágio da adolescência

Mais ou menos a partir dos onze, doze anos, a criança começa a passar pelas transformações físicas e psicológicas da adolescência. Este é um estágio caracterizadamente afetivo, onde o indivíduo passa por uma série de conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse estágio são a busca de auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade.

Os estágios de desenvolvimento não se encerram com a adolescência. Em verdade, para Wallon o processo de aprendizagem sempre implica na passagem por um novo estágio. O indivíduo, ante algo em relação ao qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que levarão a um processo de adaptação. O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo dialético de desenvolvimento jamais se encerra.

COMPARAÇÕES ENTRE AS TEORIAS E POSICIONAMENTO

Denominam-se teorias da aprendizagem, em Psicologia e em Educação, aos diversos modelos que visam explicar o processo deaprendizagem pelos indivíduos.

Embora desde a Grécia antiga se hajam formulado diversas teorias sobre a aprendizagem, as de maior destaque na educação contemporânea são a de Jean Piaget e a de Lev Vygotsky.

As chamadas “teorias de aprendizagem” reúnem elementos teóricos suficientes para que qualquer educador possa melhorar a aprendizagem dos seus alunos.

Existe uma confusão na sociedade, onde se confunde “ensino” com “aprendizagem. Embora sejam conceitos que admitem múltiplas formulações, não existe dúvida que o mais importante é sabermos se o estudante “aprendeu”, seja lá o que isso realmente signifique.

Muitos professores se vangloriam de não seguirem “esses pedagogismos”, mas considero que isso é um erro. Embora não exista um paradigma único em educação, a ausência de compreensão ou de um modelo a seguir, é altamente danosa ao ensino e , com certeza, a aprendizagem do aluno.

O que fazer? Certamente o debate sobre essas questões é um bom começo e, quem sabe, um estudo tão aprofundado como esse que realizamos nesta disciplina.