segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Fórun III: Docência universitária e o incentivo à aprendizagem colaborativa

Descreve-se o ensino como uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas1, onde ensinar e aprender são processos que se estabelecem por paradigmas (correntes teóricas versos técnicas de ensino). Resumidamente:
- O paradigma Behaviorista: exercícios de repetição, ensino individualizado, demonstrações para imitação e memorização;
- O paradigma Cognitivista: ensino pela descoberta, apresentação dos objetivos, questionários orientados para a compreensão, esquemas, debates, discussões e estudos de casos;
- O paradigma Humanista: ensino individualizado, discussões, debates, painéis, simulações, jogos de papéis e a resolução de problemas;
- O paradigma Social: imitação, debates, jogos de papéis, discussões, debates.
Neste contexto, o Ensino a Distância (EaD) traz para a docência universitária um novo paradigma que quebra barreiras físicas e temporais ao fazer uso das tecnologias contemporâneas de comunicação. É o paradigma do “ensino progressista que tem como pressuposto central a produção do conhecimento com autonomia, espírito crítico e investigativo e considera a pesquisa como princípio educativo onde alunos e professores tornam-se pesquisadores e produtores dos seus conhecimentos2”. As máquinas, os programas, as redes, as diversas mídias, enfim, tudo é utilizado para construir uma nova forma de transmissão do saber.  Isto, nos dias de hoje, permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente no ambiente formal de ensino-aprendizagem. O aluno estuda sozinho e em horários diferentes. Há uma separação cronológica e espacial entre o docente e o discente. Requer do discente conhecimento de informática, disciplina e um planejamento da rotina para participar das discussões com os demais colegas. Para o docente universitário, além da atualização e aprendizagem constante, a legislação exige o mestrado e/ou doutorado para o ensino de Graduação e Pós-Graduação. É uma responsabilidade ética e social que o docente universitário assume com o discente para o capacitar na formação profissional, tendo por base o conhecimento científico.
Outrossim, no EaD, encontramos a escola “digitalizada”, que torna o conhecimento ao alcance de todos. Percebe-se que o foco do ensino-aprendizagem fora mudado para o virtual, aonde parcerias são estabelecidas, o trabalho é coletivo assim como as discussões e há um senso de colaboração entre todos.
Entretando, no particular, o aluno gerencia seu próprio aprendizado de modo a desenvolver sua autonomia de estudo, enquanto o professor já não é apenas um facilitador do aprendizado, ele é também um tutor que se comunica com o aprendiz de forma sistemática, planejando, dentre outras coisas, o seu desenvolvimento e avaliando a eficiência de suas orientações. Para isso, utiliza-se da ferramenta de comunicação chamado Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA),  no qual estabelece uma conexão “online” com aluno individualmente ou coletivamente.
Assim, a docência universitária evolui ao quebrar paradigmas educacionas, estabelece novos conceitos e técnicas de transmissão do conhecimento, formando, de modo colaborativo com os discentes do EaD, profissionais mais atualizados, qualificados e capacitados inseridos neste mundo globalizado e de constante transformação.

Ref.:
1Enciclopédia Virtual Wikipédia;
2 Aulas virtuais do EaD, Tecnologia Aplicada ao Ensino nº 2, 3 e 5.

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