sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Fórum II - Planejar é questionar


Que tipo de pessoas queremos formar?

Comprometidas com o cuidado de enfermagem, que SAIBAM FAZER, e não o FAZER pelo FAZER, que reflitam sua ação e que aceitem novos conceitos, já temos um mundo em constante transformação cuja velocidade é impressionante (já não se fala O CERTO, fala-se O MAIS CORRETO). O cuidado é o foco do trabalho da enfermagem para com as pessoas que dela necessitam no processo saúde-doença.

Para qual sociedade estamos educando, qual momento histórico?

Vivemos um momento histórico da pós-modernidade que mostra uma sociedade cosmopolita, cada vez mais conectada, informada de seus direitos e deveres; uma sociedade globalizada, que pensa verde devido as mudanças climáticas; uma sociedade que desigualdades persistem, devido a busca generalizada das pessoas pelo poder, pela posse e pelo prazer em suas múltiplas facetas.

As pessoas deveriam ser tratadas com igualdade, humanidade, dignidade, ética e fraternidade. Entretanto, esta não é a realidade que vemos. Olhe para o processo saúde-doença do ex-presidente Lula e responda rápido: em que Hospital ele faz o tratamento do câncer... Público ou Privado? Por que não o Público? A resposta é óbvia... Mas justifica-se? Em que tipo de escola colocamos nossos filhos? Pública ou Privada? O que nos leva, então, a nos posicionar ao responder essas questões? ? A REALIDADE!

Dessa forma, seja como docentes seja como eternos discentes, precisamos nos posicionarmos como agentes transformadores da sociedade, frente as dificuldades encontradas em nosso cotidiano.

Quais concepções de homem e sociedade temos?

A pós-modernidade tem passado por duas fases relativamente distintas: a primeira começando em 1950 e terminando com a Guerra Fria (quando a mídia analógica com a banda limitada encorajou a poucos canais de mídia autoritários) e a segunda começou no início do fim da Guerra Fria (marcado pela popularização da televisão à cabo e a "nova mídia" baseada em significados digitais de disseminação de informação e transmissão).

A segunda fase da pós-modernidade é definida pela "digitalidade" - o aumento de poder de pessoal e digital meios de comunidcação incluindo máquinas de fax, modems, cabo e internet de alta velocidade, que tinha alterado a condição da pós-modernidade dramaticamente: produção digital de informação permite indivíduos de manipular virtualmente todo aspecto do ambiente da mídia. Isso tem trazido produtores para dentro de conflitos com consumidores sobre capital intelectual e permitiu a criação de uma nova economia cujos defensores argumentam que a queda drástica dos custos de informação alterarão fundamentalmente a sociedade.

Começou-se a discutir que a digitalidade ou o que Esther Dyson referiu-se ser como "ser digital" tem emergido como uma condição separada da pós-modernidade. Aqueles mantendo essa posição discutem que a habilidade de manipular itens da cultura popular, a World Wide Web (www), o uso de engenharias de busca para indexar conhecimento e telecomunicações foram produzindo uma "convergência" na qual seria marcada pelo surgimento da "cultura participatória" nas palavras de Henry Jenkins e o uso de aparelhos de mídia, tais como iPods da Apple.

Concluo que o planejamento é estratégico em quaisquer cenários que tivermos a nossa frente.

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