Fórum IV - Por que é tão difícil mudar uma cultura escolar?

No fórum de hoje, vamos refletir um pouco sobre os percursos do processo educativo. Para tanto, lembremos de algum filme sobre o assunto, relacionando-o com um aspecto abordado no conteúdo das aulas 6 e 7. Depois façamos um breve resumo do mesmo, comentando a relação da película com o tema abordado, desde a apresentação da situação-problema até as mudanças necessárias ao aprendizado.

Indicação de Filmes (vocês podem escolher outros, se desejarem):

A Invenção da Infância, de Liliana Sulzbach;

A Língua das Mariposas, de José Luis Cuerda;

Ao Mestre com Carinho, de James Clavell;

Entre os Muros da Escola, de Laurent Cantet;

Mr. Holland - Adorável Professor, de Stephen Herek;

Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim;

Ser e Ter, de Nicolas Philibert;

Sociedade dos Poetas Mortos, de Peter Weir;

Vermelho como o Céu, de Cristiano Bortone.

A sessão já vai começar. Aguardo pelas publicações!

Filme: Gênio Indomável

Resenha:

Matt Damon é Will Hunting, um jovem humilde, porém brilhante. Nunca esteve numa universidade e vive de pequenos trabalhos, mesmo assim é capaz de citar fatos históricos e resolver complicadas equações matemáticas. Quando seu brilhantismo é descoberto por um professor da universidade onde trabalha como servente, Will tem a sua chance. Mas antes precisará livrar-se de uma ordem de prisão. Sua única esperança é Sean McGuire (Robin Williams), um professor universitário e terapeuta que o admira e compreende o que é lutar por seu espaço na vida.

Publicação: Por que é tão difícil mudar uma cultura escolar?

Porque há o choque de gerações sem dúvida. As mais recentes estão abertas a nova forma de aprendizado, enquanto as mais antigas precisam reaprender, atualiza-se, para poder estar no mundo, hoje globalizado, de acesso rápido a informação sem que haja o necessário aprofundamento.

As informações são muitas e acumulam-se, o que causa tensões e transtornos. Analise melhor as depressões, os estresses, os déficits de atenção, as hiperatividades, o consumismo não consciente, o individualismo, a ética em decadência, o descartável, a competitividade que se fazem presente no mundo contemporâneo da pós-modernidade. Verá a origem neste excesso de informação que as novas tecnologias e mídias disponibilizam para as pessoas.

Aqueles que não estão conectados, se sentem totalmente excluídos do mundo, como se estivessem fora do texto e contexto, muitas vezes sem saber o porquê. Não conseguem acompanhar, pois a informação não tem fim: é um “link” que leva a outro, e a outro, e assim sucessivamente. Isso gera ansiedade, gera tensão. Daí, os transtornos de comportamento.

Por isso, precisamos estar atentos para não termos distúrbios comportamentais e saber fazer alianças tanto da nova forma de aprendizado que faz uso da cultura virtual e do ambiente virtual de aprendizado, quanto da antiga forma que faz uso da sala de aula, dos livros didáticos e da pesquisa em bibliotecas.

Dessa forma, os docentes não só precisam trabalhar a pluralidade e o diferente, bem como precisam assumir o papel também de orientador no uso das novas tecnologias e mídias, para que haja uma forma saudável de acesso e utilização das mesmas, que devem servir como instrumentos de aprendizagem, pesquisa e aprofundamento, tudo dentro de um tempo semântico necessário para que a informação se solidifique na memória dos aprendizes.